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Stress x Cortisol x Emagrecimento

  • Em 24/05/2017 (Andréa Marim CRN-3 15233)

STRESS
Comenta-se sempre sobre como o stress compromete a saúde. Mas afinal, o que é o stress? O stress é o estado de alerta em que o organismo entra ao se deparar com algo que requeira mais esforço ou concentração. Por exemplo: quando um professor questiona um aluno, ele entra em stress para se concentrar e responder a questão; ou, quando uma mamãe ouve um bebê chorando, ela entra em stress para saber o que ele precisa.

Estes são exemplos de stress bom, o tipo de stress normal que todo mundo enfrenta e que faz bem à saúde porque mantém o cérebro estimulado e ativo. Mas quando o stress faz mal?
O stress faz mal quando se prolonga por mais tempo que o necessário, ou quando não se justifica havendo excesso de trabalho e de responsabilidade. Por exemplo: quando um aluno vive preocupado com seu rendimento escolar sem motivos, ou porque sofre abusos do professor; ou, quando a mãe vive apenas para cuidar da criança, sem horário de descanso nem tempo para si mesma; ou, quando eventos graves ocorrem, como abuso físico ou psicológico, acidentes ou doenças graves.
Os eventos acima citados estimulam por tanto tempo o cérebro que causam um desequilíbrio químico, o que prejudica o funcionamento perfeito do organismo.

CORTISOL
Como o stress prejudica a saúde?
O stress provoca um aumento da produção do cortisol, um hormônio que é de extrema importância para o funcionamento perfeito do nosso corpo. O cortisol controla nosso biorritmo, reduz nossas inflamações e estimula nossa imunidade. Quando os níveis de cortisol estão baixos (“cortisol baixo”), sentimos dores constantes, inflamamos por qualquer motivo e desenvolvemos um cansaço muito além do normal. Esse cansaço é chamado fadiga crônica.
O método mais comum de identificar o nível de cortisol é via exame de sangue, que deve ser coletado em estado de repouso e tranquilidade. Geralmente os laboratórios só realizam os exames antes das 9 horas da manhã, não mais que uma ou duas horas depois do paciente ter acordado. A coleta domiciliar (quando disponível para este exame) permite resultados mais confiáveis, já que evita-se preocupações com o trânsito, por exemplo.
O mecanismo funciona assim: no início do stress, a adrenal aumenta a produção de cortisol, mas com a permanência do estímulo a própria glândula se dessensibiliza e a produção de cortisol começa a diminuir. O corpo percebe isso como se não pudesse mais descansar. Para ele, cortisol baixo é como se não houvesse mais diferença entre dia e noite e o estado de alerta fosse constante. Com a persistência do quadro, surgem os problemas mais graves: insônia, depressão, obesidade, fibromialgia, fadiga crônica, aumento do risco de enfartes, AVC, trombose e uma considerável baixa de imunidade.
A insônia é causada pelo constante estado de alerta, que não permite ao corpo descansar nem relaxar sua musculatura. O descanso com o sono é obtido apenas a partir da oitava hora de sono. Imagine que, para quem mora no Brasil, isso corresponderia a dormir às 11 horas da noite só querer acordar depois das 9 da manhã.
A depressão é consequência da baixa produção de serotonina, afinal a serotonina é produzida apenas durante o sono profundo, o que não ocorre quando nosso cortisol está muito baixo.
A obesidade está correlacionada à depressão pois, quando a produção de serotonina é baixa, a percepção da saciedade também é diminuída e isso causa um grande aumento de apetite, associado a uma grande retenção hídrica. O organismo apresentará um apetite voltado para os carboidratos que são ricos em serotonina, mas infelizmente, são extremamente calóricos.
A fibromialgia é consequência da insônia. Quando o corpo permanece em alerta constante, os músculos não relaxam e, com o tempo, formam nódulos contraídos extremamente sensíveis à dor. Esta é uma das patologias mais graves causadas pela baixa de cortisol, pois limita muito a qualidade de vida de seu portador.
O aumento do risco de infarto, AVC e trombose ocorre por uma reação inflamatória dentro das artérias, que começam a se obstruir mesmo que não haja gordura, levando à ocorrência destas isquemias mesmo em pessoas magras e/ou atletas.
Já a imunidade baixa é o primeiro sintoma perceptível com a baixa de cortisol, porque nenhum surto de resfriado passa despercebido pelo paciente. É sempre a garganta inflamada, uma crise alérgica ou pequenas doenças correlacionadas.

COMO DEVEMOS LIDAR COM O STRESS?
Em primeiro lugar, é preciso qualificar esse stress para saber se ele é do tipo bom ou ruim para nosso corpo. A forma mais fácil de avaliar é através da equação: STRESS + VIDA ATUAL = FELICIDADE ou DOENÇA.
Exemplos:
Cuidar do filho + Vida Atual = Felicidade de ser mãe
Maternidade + Vida Atual = Depressão pós-parto

Se a resposta é felicidade, então esse stress, por mais inconveniente que seja, é benéfico ao seu organismo. Mas, se a resposta resulta em alguma forma de doença ou mal-estar intenso, então esse stress está prejudicando seu organismo.

COMO TRATAR O STRESS RUIM?
Em primeiro lugar, deve-se avaliar o quanto o stress está comprometendo a saúde física do corpo. Se já houver desequilíbrio hormonal e sinais inflamatórios é preciso tratá-los em primeiro lugar, pois só então o paciente terá forças para tratar as questões emocionais correlacionadas. É sempre importante enfatizar que para o tratamento do stress é preciso tratar primeiro o físico para depois tratar o emocional.

 

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 MINHA EXPERIÊNCIA COM A DR. ANDREA MARIM ESTA SENDO OTIMA,JÁ FUI A VARIAS NUTRIS E NUNCA TIVE A ATENÇÃO E EXPLICAÇOES QUE ELA ME DEU..MEU PLANO ALIMENTAR E OTIMO E FACIL DE SEGUIR E ESTOU MAIS DISPOSTA DEPOIS QUE COMECEI A ME ALIMENTAR DE 3 EM 3 HORAS,NÃO ME PESEI AINDA ,MAS JÁ VEJO RESULTADOS POSITIVO..
 

Micheli Azevedo Chaves 37 anos Os depoimentos aqui nesta página são de pacientes do consultório e, os resultados podem variar de pessoa para pessoa de acordo com o seu biotipo.