O pequi é uma fruta nativa do cerrado brasileiro, incluindo os estados do Pará, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e os estados nordestinos do Piauí, Ceará e Maranhão. Em Goiás e Mato Grosso, é conhecido como o rei do cerrado, tal o seu valor como alimento.
O fruto do pequizeiro é rico em Vitamina A, B, e C. Sua polpa contém uma boa quantidade de óleo comestível que contém diversos carotenoides, tais como caroteno, licopeno, criptoxantina, zeaxantina, luteína e neoxantina.
Os frutos são muito usados para se cozinhar com arroz ou outros pratos salgados, das mais variadas formas: cozido, no arroz, no frango, com macarrão, com peixe, com carnes, no leite, e na forma de um dos mais apreciados licores de Goiás. Seu grande atrativo, além do sabor, são os cristais que forma na garrafa, que dizem, são afrodisíacos.
A amêndoa ou castanha é comestível e muito saborosa.
TABELA NUTRICIONAL:
Cada 100 gramas de pequi possui:
65,9% de água; 205 calorias; 2,3 g de proteína; 13 g de carboidratos; 19 g de fibra alimentar; 0 colesterol; 32 mg de cálcio; 34 mg de fósforo; 0,6 mg de manganês; 0,3 mg de ferro; 298 mg de potássio; traços de sódio; 0,17 mg de vitamina B1; 19 g de fibra alimentar; 0,1 g de fibras solúveis; 1,0 mg de zinco; 20.000 mcg de vitamina A; 0,48 mg de vitamina B2; 0,06 mg de vitamina B6; 2,57 mg de vitamina B3; 12 mg de vitamina C.
O pequi tem um teor muito elevado de ácidos graxos monoinsaturados, que são os mesmos compostos encontrados em nozes, azeitonas e compostos orgânicos benéficos que podem ajudar a diminuir os níveis de colesterol no sangue e proteger o nosso coração. Os ácidos oléico, linoléico e ácido esteárico também são encontrados no fruto e auxiliam no combate aos efeitos de oxidação no corpo, o que significa que menos colesterol se acumula nas paredes das artérias e vasos sanguíneos, assim, protegendo os nossos sistemas cardiovasculares de aterosclerose, ataques cardíacos, derrames e doença cardíaca coronária.
A mistura de vitaminas e minerais, incluindo potássio, bem como os efeitos anti-inflamatórios dos ácidos naturais encontradas no fruto, pode ajudar a aliviar a pressão sobre os vasos sanguíneos e relaxar eles, aumentando desse modo o fluxo sanguíneo e aliviando a pressão sobre o coração. A inflamação pode causar constrição dos vasos sanguíneos, o que pode agravar ainda mais problemas de coração, como colesterol entupimento.
Estudo realizado em atletas exclusivamente com a dieta de pequi, constatou-se que a inflamação geral das articulações e músculos foram reduzidas após os treinamentos. Isso é potencialmente explicado pelos altos níveis anti-inflamatórios encontrado no pequi. Isso poderia ser uma solução natural para as pessoas que sofrem de artrite e outras condições inflamatórias.
Pesquisas cientificas estão mostrando o valor nutricional e a importância do pequi para diminuir os radicais livres que ajudam a formar doenças crônicas e inflamatórias e até o câncer As drogas utilizadas no tratamento tradicional do câncer atacam as células de forma violenta, devido a seus efeitos colaterais. Pesquisas científicas recentes, coordenadas pelo Professor César Koppe da UnB, mostraram que o pequi protege essas células da agressão dos quimioterápicos.
O pequi é uma boa fonte de vitamina A, e como você deve saber, o beta-caroteno é um dos derivados da vitamina A. O teor de carotenóides de pequi é alto, e estes atuam como antioxidantes, especificamente nas células oculares. Isso significa que, ao comer o fruto do pequi e outros alimentos ricos em carotenóides, podemos melhorar a visão, impedindo a degeneração macular e catarata que muitas vezes são causados pelos radicais livres.
O alto nível de fibra encontrado em pequi ajuda a melhorar a sua saúde digestiva reduzindo a ocorrência de constipação, flatulência, cólicas e diarreia. Fibra também ajuda a eliminar o excesso de colesterol “ruim” do seu sistema, melhorando ainda mais sua saúde cardíaca.
Não há contra indicação no consumo do fruto, podendo ser consumido cru ou cozido, em alimentos como o arroz e o frango. O óleo de sua castanha pode ser consumido normalmente. Apenas deve-se limitar sua quantidade em indivíduos com sobrepeso devido ao seu alto valor calórico.
O pequi deve ser comido apenas com as mãos, jamais com talheres.
Deve ser levado a boca para então ser "raspado" - cuidadosamente - com os dentes, até que a parte amarela comece a ficar esbranquiçada e parar antes que os espinhos possam ser vistos.
Jamais atire os caroços ao chão: eles secam rápido e os espinhos podem se soltar.
A castanha existente dentro do caroço é muito saborosa; para comê-la, basta deixar os caroços secarem por uns dois dias e depois torrá-los.
A raiz é tóxica e, quando macerada, serve para matar peixes. Sua madeira é de ótima qualidade, alta resistência e boa durabilidade. A madeira fornece dormentes, postes, peças para carro-de-boi, construção naval e civil e obras de arte. Suas cinzas produzem potassa utilizada no preparo de sabões caseiros. A casca fornece tinta, de cor acastanhada, utilizada pelos artesãos no tingimento de algodão e lã.
1. Suco de Pequi
Ingredientes
– Adoçante a gosto
– Canela ou cravo
– 1 litro de leite
– De 15 a 20 pequis descascados
Modo de preparo
Cozinhe os pequis até amolecerem a polpa e escorra a água, raspe os caroços com uma colher até que solta toda a polpa. Acrescente a raspa o leite, o cravo ou a canela e o adoçante a gosto. Leve essa mistura para ferver por alguns minutos até que engrosse um pouco. Coloque na geladeira e após gelar, está pronto para beber.
2. Frango com Pequi
Ingredientes
– 1 colher de sopa de sal
– 3 pimentas malaguetas
– 4 colheres de sopa de vinagre
– 3 colheres de sopa de óleo
– 1 colher cheia de colorau
– 2 colheres de sopa de tempero caseiro
– 3 dentes de alho
– 2 tomates maduros
– 1 frango de aprox. 2 quilos
Modo de preparo
Corte o frango em pedaços, lave-o com vinagre em 1/2 copo de água. Enxague bem em água corrente. Em seguida tempere-o com o tempero caseiro e deixe durante 15 minutos.
Esquente o óleo em uma panela, adicione o alho, o colorau e deixe que doure. Adicione o pequi já limpo e o frango em pedaços e deixe refogar. Em seguida adicione a cebola, o pimentão e o tomate cortados em cubos. Adicione água aos poucos, deixe cozinhar até obter um caldo grosso. Adicione a pimenta malagueta a gosto.
Prove para saber se precisar salgar um pouco mais e sirva com arroz integral.
3. Óleo vegetal caseiro de pequi
Embora exista o óleo industrializado, nem sempre é fácil encontrá-lo. Para quem quiser fazer um óleo caseiro, segue aqui a receita:
• Ferva 15 a 20 caroços de pequi com água suficiente para cobri-los. Escorra essa água e deixe-os secar completamente. A seguir, esquente óleo vegetal, coloque num frasco de vidro, bem lavado, se possível esterilizado;
• As sementes que foram fervidas devem ser colocadas dentro desse óleo esquentado. Tampe bem o frasco. Deixe curtir por alguns dias;
• Utilize algumas gotas, entre 3 a 5, nas duas principais refeições.
Há 6 anos resolvi mudar minha vida parei de fumar ,beber e comecei a fazer atividade fisica comecei a fazer musculação e depois de alguns meses a correr onde mal conseguia correr 500 metros também com 110kg era difícil rsrsr, procurei um profissional uma nutricionista do esporte a Dra. Andrea Marim onde me orientou e ainda me orienta como devo me alimentar . com o acompanhamento da Dra Andrea consegui emagrecer com muita mais qualidade hoje tenho 85kg mas com uma força muscular que antes não tinha o que me ajudou em muito em minhas corridas e com a Andrea consegui perder gordura e manter minha massa muscular, isso não conquista de um dia para o outro,é um processo que requer comprometimento ; estou a 5 meses nesse processo e tenho certeza que vou colher muitos frutos e não canso de dizer meu muito obrigado a essa profissional.
Ronaldo Pereira Os depoimentos aqui nesta página são de pacientes do consultório e, os resultados podem variar de pessoa para pessoa de acordo com o seu biotipo.